A translucência nucal é uma medida feita na nuca do feto. Deve ser realizada entre a 10 e a 14 semanas de gestação. A translucência nucal vem demonstrando ser o melhor marcador de doenças dos cromossomos, principalmente a Síndrome de Down.
O que é a translucência nucal?
Como funciona este exame?
Se a medida estiver até 2,5 milímetros, significa que esta tudo bem com o feto. Medidas acima deste valor, em 90% dos casos, podem indicar um feto com problemas, geralmente devido a uma alteração cromossômica, podendo ser uma Sindrome de Down, Síndrome de Edwards, entre outras.
O que deve ser feito se houver alteração no exame?
Caso a translucência nucal indique uma medida superior a 2,5 mm, é necessário fazer o cariótipo fetal, para isto, retira-se o líquido amniótico através de uma punção, fazendo uma cultura de células do feto, pois neste líquido encontra-se grande quantidade de células fetais. Através deste exame é possível indicar se o feto é normal ou não, do ponto de vista cromossômico.
Quais são os riscos deste exame?
Por não ser um exame invasivo, a translucência nucal não apresenta riscos para a gestante e nem para o feto.
Valores de referência para TN – translucência nucal
Os valores abaixo de 2,5 mm são considerados normais, mas, existem softwares que podem ser usados e que utilizam outros parâmetros além da medida da translucência nucal e, nestes casos, o resultado não é positivo ou negativo, mas é representado o risco em percentagem.
A taxa de eficácia do exame de translucência nucal está entre 80 e 90%. Mas é bom reforçar que esta análise não traz diagnóstico, apenas avalia o risco. Fatores como doenças genéticas ou alterações cromossómicas na família, além da idade da mãe são importantes para calcular o risco do bebé apresentar um síndrome. Pelo que, nunca deverá omitir qualquer informação sobre o seu histórico familiar ao seu médico.
Dra. Elvira Santos – Medicina Fetal