Fluorose dentária

Fluorose dentária são as linhas ou manchas brancas no esmalte que surgem pela acumulação de excesso de flúor durante a formação do esmalte.
Consiste na adição de flúor à água de abastecimento público como meio de reduzir a incidência de cárie dentária.

Algumas áreas têm, naturalmente, altos níveis de flúor na água para beber; noutras áreas, o flúor é adicionado às águas de abastecimento da rede pública.
Em Portugal, para que o flúor possa desempenhar os efeitos desejáveis no campo da Saúde Pública, as crianças dos 6 meses de idade até aos 16 anos devem ingerir suplementos com flúor, segundo o seguinte estudo:

Tendo em atenção as recomendações da Associação Dental Americana verifica-se que em Portugal Continental somente as crianças que bebem a água que abastece Vila Flôr estarão isentas da suplementação com flúor.

Por outro lado, das águas analisadas, só as que abastecem onze sedes de Concelho, possibilitam que as crianças até aos 3 anos de idade não necessitem de suplementação com flúor. Os concelhos em causa são por ordem alfabética : Alcoutim (Distrito de Faro), Almeirim (Distrito de Santarém), Alter do Chão (Distrito de Portalegre), Azambuja (Distrito de Lisboa), Benavente (Distrito de Santarém), Cartaxo (Distrito Santarém), Cuba (Distrito de Beja), Monforte (Distrito De Portalegre), Mourão (Distrito de Évora), Ponte de Sôr (Distrito de Portalegre) e Vagos (Distrito de Aveiro).

As crianças que habitam nas restantes sedes de concelho (…) devem ser sujeitas a uma suplementação com flúor desde os 6 meses. Não é aconselhado o flúor à nascença, pois pode provocar efeitos indesejáveis do flúor, tais como a fluorose dentária.

Fluorose dentária são as linhas ou manchas brancas no esmalte que surgem pela acumulação de excesso de flúor durante a formação do esmalte. Estes sinais, imperceptíveis para um explorador não treinado, é para alguns especialistas um bom indicador de que se está a produzir o efeito protector do flúor desejado.

As crianças pequenas podem acumular flúor a partir de uma grande variedade de fontes, tais como os dentrificos fluoretados, os suplementos e as ações tópicas de flúor.

Nos casos mais graves, o esmalte adquire manchas castanhas inestéticas. Tal ocorre geralmente em zonas onde o nível natural de flúor na água é muito superior ao recomendado, ou quando existe um consumo de flúor em excesso, por exemplo através da utilização não supervisionada de comprimidos de flúor.

Conselhos

As crianças com menos de 6 anos de idade têm tendência a ingerir a pasta dentrífica, devendo assim ser utilizada uma quantidade mínima de pasta e desencorajar a ingestão da mesma!
Os comprimidos de flúor devem ser mastigados em vez de serem engolidos inteiros, pois deste modo potencia-se o efeito tópico do flúor.

Os bochechos com flúor estão aconselhados em pacientes com muita susceptibilidade à cárie, em deficientes físicos e em portadores de aparelhos ortodônticos. Devem ser utilizados por crianças com mais de 6 anos de idade.

Conclusão

Em Portugal, as águas de abastecimento possuem pouco flúor, logo é aconselhado prescrever flúor a crianças desde os 6 meses aos 16 anos de idade e utilizar pastas dentríficas fluoretadas. Sempre que necessário devem-se realizar bochechos diários ou semanais com flúor e proceder à aplicação profissional do mesmo (de 6 em 6 ou de 3 em 3 meses).

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