Concordo plenamente consigo, Sofia. A minha experiência foi bastante diferente. Os meus pais faleceram bastante novos, fiquei sem eles tinha apenas 16 anos. A partir daí, tornei-me completamente autónoma e aprendi sózinha a ser mãe.
O que é ser mãe
Com 17 anos, já vivia com a pessoa que ainda hoje é meu marido (faço 32 anos na próxima 6ª feira). Posso dizer que “gozei” plenamente o meu casamento, passeamos tudo o que nos apeteceu, aproveitamos ao máximo o nosso tempo, “gozamos” tudo o que estava ao nosso alcance…
Mochila às costas, sem destino certo… Foram, sem dúvida, tempos que recordo com MUITA saudade… Aos 24 anos, como começamos a “viver” antes do tempo, achamos que faltava qualquer coisa e decidimos ter um bebé…
Fui mãe com essa idade da minha Inês, que fez 7 aninhos em Dezembro passado… Foi uma criança extremamente difícil (a vários níveis!!!), tanto que até à data não tive a “coragem” suficiente para ter um 2º filho…
Ainda tenho tudo muito vivo na memória, compreende? Parece que foi ontem!! Não sei se terei capacidade psicológica para cuidar de um bebé, logo eu, que sou filha única e que sempre disse que gostaria de ter pelo menos 2 filhos!!!
E cada fase é uma surpresa, uma novidade, não sabemos como havemos de lidar com eles. Neste momento, tenho saudades das fraldas e dos biberons, pois a minha menina está numa fase de imposição de personalidade, rebeldia, acha que é ela que manda e tem que ser tudo feito à maneira dela senão “cai o carmo e a trindade”!!!
Resumindo, subscrevo tudo o que disse… Determinadas coisas que planeamos fazer, têm forçosamente que ser feitas antes de “comprarmos” o tal “bilhete”, pois ele é só de ida…
Mas eles são a nossa VIDA, por eles fazemos literalmente TUDO o que for necessário, não é assim? São mais importantes do que qualquer coisa, qualquer adversidade… Aquele cheirinho característico, cabelos sedosos, preciso da minha filha para viver, ela é tudo para mim…
Muitas felicidades, Sofia, e que Deus vos dê muita saúde e tudo de melhor na vida…
Bjs,
CRS
