A Domadora de Baleias estreia em Portugal a 10 de Outubro , com excepção da área do Porto, onde o filme só estreia a 17 de Outubro por opção dos cinemas AMC. Na pequena comunidade costeira de Whangara, na Nova Zelândia, o povo Maori local afirma ser descendente de Paikea, o domador de baleias. Foi ele que há mais de mil anos, durante a famosa «Grande Migração» (que levou uma significativa parte da população da Polinésia para as ilhas neozelandesas) pediu ajuda aos grandes cetáceos quando estava prestes a afogar-se.
Conta a lenda que uma enorme baleia respondeu ao seu chamamento, dando-lhe um poder que foi passando de geração em geração aos seus descendentes.
O actual chefe da comunidade, Koro, procura um novo líder para liderar a entrada do povo de Paikea numa nova era. Para Koro existe a esperança de encontrar um novo líder, quando o seu filho mais velho, Porourangi é pai de gémeos, um rapaz e uma rapariga. Essa esperança desaparece quando a mãe das crianças e o menino morrem durante o parto. As últimas palavras da mãe foram para dar o nome à bebé que sobreviveu: Paikea. Para Koro, este é o começo de todos os infortúnios da tribo.
Paikea, ou apenas Pai, é abandonada por Porourangi, que parte para a Europa, e é educada pelos seus avós Koro e Flowers. Esta última vê em Pai uma esperança para o futuro e, apesar de saber que o marido gosta muito da neta, sente-se magoada por este não a aceitar como descendente do famoso líder, o domador de baleias.
Assim, enquanto Koro continua a procurar um novo líder, Flowers encontra qualidades espantosas na sua neta, que Koro não quer ver.
É então que o pai de Paikea (que entretanto se tornou um artista famoso na Europa com as suas esculturas maoris) regressa para uma estadia mais significativa do que a que teve durante os últimos doze anos. Porourangi convida Pai para ir viver consigo e com a sua namorada alemã (que está grávida) para a Europa. Apesar de sentir um enorme desejo de amor, que seria finalmente concretizado ao lado do pai, Paikea acaba por decidir que o seu lugar é ao lado de Koro.
Desta forma, ao voltar para a Europa, Porourangi volta a retirar a Koro a esperança de uma continuidade masculina na linhagem do domador de baleias. É então que, cego pelo preconceito, Koro decide procurar nos rapazes da comunidade um herdeiro para os conhecimentos e tradições da tribo, treinando-os para serem líderes. Na sua mente Pai, por ser rapariga, nunca pode ser vista como herdeira natural destas tradições.
Koro está convencido que através de um treino intensivo, no qual ensinaria os antigos cantos, as tradições tribais e as técnicas guerreiras, o futuro líder da comunidade ser-lhe-ia revelado.
Às escondidas, Pai vai aprendendo todas estas técnicas e acompanhando o avô no seu pedido de auxílio aos grandes cetáceos, que sempre ajudaram o povo maori.
Quando uma enorme quantidade de baleias responde ao chamamento que Pai faz aos seus antepassados, acabando por ficar encalhadas na praia, Koro convence-se de que este é um sinal do fim dos tempos para a tribo.
No entanto, Pai está disposta a fazer o maior sacrifício de todos, e salvar as baleias e o seu povo.
