Enurese, o meu filho não deixa de fazer xixi na cama
Enurese, o meu filho não deixa de fazer xixi na cama

A enurese (o vulgarmente conhecido fazer xixi na cama) consiste na mição involuntária a partir da idade em que a criança já deveria ter adquirido o controlo dos esfíncteres (controlo da bexiga). A enurese é mais comum nos meninos do que nas meninas.

O meu filho faz xixi na cama

Na ausência de situações fora do normal, o controlo dos esfíncteres, quer diurno quer noturno, ocorre até aos 5 anos de idade em aproximadamente 98% das crianças.

A enurese pode ser noturna (se ocorre durante o sono), sendo esta a mais comum ou diurna.

Para que se possa falar de enurese, o comportamento de mição terá que se manifestar com uma frequência de pelo menos duas ocorrências por semana, durante pelo menos três meses consecutivos.

No entanto, mesmo que a frequência seja menor que a descrita, poderemos falar de enurese se o comportamento do xixi involuntário ou voluntário por parte da criança lhe provoque mal estar ou algum tipo de inibição na relação com os amigos e adultos ou no seu desempenho escolar.

A enurese poderá ser durante o sono, durante as suas actividades diurnas ou ambos. A enurese noturna é a mais comum.

A enurese poderá classificar-se em: primária se a criança nunca adquiriu o controlo dos esfíncteres ou secundária se após a aquisição dos esfíncteres voltar a urinar na cama ou na roupa.

Causas mais comuns da enurese:

  • Fatores genéticos
  • Dificuldade em acordar
  • Stress
  • Fatores hormonais
  • Infeções do trato urinário
  • Bexiga pequena

Dificuldades no desenvolvimento podem interferir diretamente com o treino do bacio. A enurese pode estar associada a outras dificuldades psicológicas da criança, nomeadamente problemas de comportamento ou sofrimento emocional, a ansiedade poderá ser uma dessas causas.

A enurese é muito comum?

A prevalência da enurese é de cerca de 7% nos rapazes e 3% nas raparigas aos cinco anos de idade. Estes números baixam para 3% nos rapazes e 2% nas raparigas aos 10 anos de idade. A prevalência é de cerca de 1% nos adolescentes com 15 anos de idade ou mais.

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