Longe vão os tempos em que uma mulher não tinha como provar a paternidade, hoje em dia já existem formas em que o pai putativo (ou suposto como tal) é obrigado a realizar os testes de DNA.

Nem sempre é fácil fazer esta afirmação, ou por vezes é o suposto pai que não a aceita. Longe dos tempos em que uma mulher não tinha como provar a paternidade, hoje em dia já existem formas em que o pai putativo (ou suposto como tal) é obrigado a realizar os testes de DNA.

E de que se tratam estes testes? O DNA é o material genético que constitui as células humanas e que contém os traços hereditários e as características de cada pessoa. Os padrões de DNA nunca se repetem e por isso é fácil identificá-los.

O código genético de uma criança é formado por 50% do património genético da mãe e outros 50% do pai. Desta forma, para comprovar a paternidade, são efectuados três testes de DNA: do filho, da mãe, e do candidato a pai. Se o código genético da criança é abcd, e da mãe é abef, o pai terá de ter cd no seu código, ou seja, a parte que a mãe não possui. Só assim pode afirmar-se que o indivíduo sujeito ao teste é o pai.

Mediante a análise do DNA é possível também calcular a probabilidade positiva de paternidade assim como o número de vezes em que é mais provável que o homem analisado seja o pai biológico da criança, quando comparado com outro homem, escolhido ao acaso.

Nenhum exame pode dar um resultado 100% positivo, mas as probabilidades deste teste rondam os 99%, o que prova que a paternidade é praticamente certa.

Os testes de paternidade também podem ser feitos com a análise dos glóbulos brancos, mas ao contrário dos testes de DNA, apresentam mais dúvidas no resultado, apenas 86 a 98%.

O DNA pode ser detectado no núcleo de qualquer célula de um organismo, o cromossoma, que apenas não existe nas células vermelhas do sangue, uma vez que estas não possuem um núcleo, e portanto, não têm DNA.

Este está presente em todas as células do corpo, na pele, na raiz do cabelo, ossos, sémen, saliva, músculos e nas células contidas na urina e nunca será alterado, nem mesmo com a ingestão de drogas, álcool, medicamentos ou radiações.

O teste, como é praticado nos nossos dias, apresenta um resultado 100% positivo. Um resultado de exclusão significa com 100% de certeza que o suposto pai não é o pai biológico. Um resultado de inclusão vem acompanhado da probabilidade que o suposto pai seja o pai biológico, com números acima dos 99,99%.

Antes mesmo de uma criança nascer já é possível realizar estes testes, através da recolha das células contidas no líquido amniótico ou na placenta, no início do quarto mês de gestação. E agora já tem razões para poder afirmar “és o pai!”.

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