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Meningite: conheça os sintomas

Meningite: conheça os sintomas

A meningite é uma doença infecto-contagiosa aguda em que ocorre a inflamação das finas membranas que cobrem o cérebro e medula, as chamadas meninges ou membranas meníngeas.

A meningite é uma inflamação das membranas meníngeas que envolvem o encéfalo e a medula espinal e caracteriza-se pelo aparecimento de rigidez da nuca, vómitos, cefaleias e febre alta, sintomas que resulta de uma acumulação do líquido cefalorraquidiano, o que causa um aumento da pressão intracraniana, comprimindo as diversas estruturas encefálicas, além do aparecimento de contracções musculares anormais e alterações da sensibilidade.

Apesar de poder aparecer e qualquer idade, os mais novos são os mais afectados pela meningite.
É durante os dois primeiros anos de vida de uma criança e no final da vida que a doença se manifesta com mais frequência, podendo concluir-se que as idades extremas são as mais susceptíveis de contrair esta patologia

O ataque da doença é repentino e reveste-se de muitos dos sintomas da constipação comum, como calafrios, enxaqueca , dores no pescoço e extremidades, acompanhados com muita frequência de vómitos e prostração. A rigidez do pescoço, que figura entre os sintomas mais característicos de meningite cérebro-espinhal, desenvolve-se em 36 horas e torna extremamente doloroso o movimento da cabeça. O doente adquire uma grande sensibilidade ao ruído e a luz, enquanto o rosto permanece pálido. Pelo corpo surgem manchas vermelhas do tamanho de uma cabeça de alfinete.

Nos recém-nascidos, raramente ocorrem casos de meningite, mas o diagnóstico é mais complicado, porque os sintomas são muito poucos e a criança ainda não se sabe queixar. Existe uma forma de detectar a doença nos neonatos: quando ainda têm a fontanela (moleirinha) aberta, pode notar-se que esta se encontra tensa e até abaulada, quando o bebé se encontra a dormir. Este é um sinal de meningite.

Muitas das bactérias que podem ser causadoras da meningite, encontram-se presentes no nariz e garganta, dos portadores. Se a resistência natural dessas pessoas diminui, pode estabelecer-se a infecção. As meninges podem ser atingidas por uma infecção indirecta, quando os micróbios se disseminam através do sangue, a partir de qualquer região infectada do organismo, como os pulmões, ou chegam ao cérebro a partir das cavidades ósseas da face e do nariz ou dos ouvidos, quando infectados. Também num traumatismo da cabeça, em que haja fractura do crânio pode ocorrer entrada de micróbios.

As infecções são favorecidas pelo ar seco, falta de ventilação em locais onde vivam ou trabalhem muitas pessoas, fadiga, comunidades fechadas e uso indiscriminado de gotas nasais. O período de incubação rondará os 2/3 dias, podendo chegar aos dez dias. A manter-se a infecção, o doente fica confuso, acabando por entrar em estado de coma.

A transmissão da doença dá-se exclusivamente por contacto directo através de gotículas nasofaringeas dos portadores e dos doentes e das gotículas de saliva. No entanto, a hipótese de contágio é mínima, uma vez que o vírus aloja-se na garganta e é incapaz de sobreviver noutros locais do organismo ou ambiente.

A meningite pode classificar-se em bacteriana, tuberculosa, vírica e fúngica. Existem outras causas de origem não infecciosa, responsáveis pela meningite asséptica, nomeadamente os fármacos, os agentes químicos e os tumores no sistema nervoso central.

A meningite bacteriana é, por vezes, grave, podendo mesmo vir a ser mortal, sendo considerada uma doença sazonal com especial incidência no Inverno e início da Primavera. É mortal em praticamente todos os casos; se tratada precoce e adequadamente, a mortalidade é inferior a 10%, sendo, também, menores as sequelas.

Para além do tratamento antibiótico, o doente com meningite requer uma série de medidas gerais de suporte, que incluem a hidratação, o tratamento antipirético e analgésico, o uso de anticonvulsivantes e o tratamento da hipertensão intracraniana.

O factor mais importante é a rapidez no diagnóstico, pois a rapidez da evolução incluem além de isolamento dos doentes, a administração profilática de antibióticos e, principalmente, a vacinação.

As consequências da doença podem ir desde nenhuma a lesões nos órgãos dos sentidos, com diminuição na visão ou audição, lesões cerebrais graves que podem levar a atrasos mentais com deficiências motoras ou paralisias, dificuldades de aprendizagem até à morte.

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