Quem disse que os bebés não são inteligentes? Quem ousou dizer tamanha aberração, ou que a inteligência só surge numa determinada altura, saiba que está redondamente enganado.
Antigamente, as crianças eram encaradas como seres irracionais, sem capacidades inerentes, com dificuldades em assimilar as coisas corretamente. Não podiam perceber ou compreender as coisas, porque os mais velhos assim o entendiam. Quase que não sentiam, nem guardavam em si momentos de referência porque, uma vez mais, os adultos assim o entendiam.
Todas estas afirmações são completamente erradas. As crianças sentem as coisas desde muito cedo, e os pais nem sonham as coisas que eles recordam. Factos mínimos e surpreendentes, mas que constituíram de alguma forma instantes que marcaram os mais novos. Há mesmo quem diga, que hoje os bebés nascem mais espevitados e irrequietos, do que há largos anos atrás.
Atualmente, as formas de entretenimento são variadas. As crianças têm uma maior variedade de opções à sua volta, que suscita outra visão do mundo e das coisas.
As causas, aparentemente, estão ligadas à evolução da sociedade, mas o que é certo é que as crianças de hoje são bem mais irrequietas, fascinadas com tudo em seu redor e com um interesse amplo pelas coisas que suscitam novidade.
Riem-se mais, são mais convincentes e fazem muitas exigências, em tom quase de autoridade e tirania. Todavia, a ideia que se tem das crianças varia de cultura para cultura.
As crianças de determinadas culturas são “obrigadas” a desenvolver muito cedo o seu índice de inteligência, e o facto de os resultados serem positivos, só vem demonstrar que a inteligência já é algo inato.
Em outros locais, às crianças é dado apenas a função do trabalho, árduo e duro, e as suas capacidades nunca chegam a ser exploradas ou desenvolvidas. Daí dizer-se, que as crianças de determinado país são mais inteligentes que as de outro, normalmente este último corresponde a um território pobre, onde as crianças começam a trabalhar logo muito cedo. Encaradas como adultos para trabalharem, mas nunca vistas dessa forma no que se refere à inteligência.
Atualmente, e no caso específico da nossa sociedade, atribui-se às crianças muito mais inteligência do que antigamente. Estudos vieram deixar bem claro a forma como as crianças se comportam nos primeiros anos de vida, e a importância que essas experiências têm na idade adulta.
As crianças são mesmo inteligentes, e sempre o foram. A diferença é que hoje há a possibilidade de explorar essa característica, e antigamente isso não acontecia.
Os pais espantam-se com as suas curiosidades e observações, graças e piadas. Sorriem com os seus comentários despropositados, mas já repletos de sabedoria e inteligência. Ainda que não aparente, os seus filhos sentem e assimilam tudo.
Mais tarde, essas recordações, positivas ou negativas, têm a devida atuação e interferência no futuro. Bebés inteligentes desde sempre, estimule essa capacidade e aprenda você também com eles a alegria de viver!