O método tradicional de dar à luz sofreu algumas alterações. Hoje em dia, uma das formas de trazer o seu filho ao mundo pode ser numa piscina. O parto na água é onde a dor é bem menor.

Uma das últimas novidades que, chegou recentemente até nós, é o parto na água. Em Portugal, os hospitais estatais não o realizam, e as clínicas particulares também ainda não adotaram essa técnica, segundo as informações que obtivemos. De facto, os partos na água oferecem as mesmas garantias que os partos realizados numa cama de hospital. O parto na água é um método seguro, que reduz a dor, e permite uma maior agilidade de movimentos.

Assim, os partos realizados na água permitem que a mãe se possa descontrair e que encontre a posição que mais lhe convém. O próprio líquido amniótico, onde se encontra o bebé, conduzirá melhor o seu “rebento” para o mundo exterior. A mãe acaba por se sentir como a principal protagonista de todo o processo do parto, facto que não acontece com a mesma facilidade no parto normal.

Quando a futura mãe chega ao hospital é lhe proposto a possibilidade de realizar o seu parto na água, já muito utilizado nos países do Norte da Europa. Assim, o parto na água não está sujeito a nenhuma marcação prévia, mas sim a uma opção do momento. Caso a mulher prefira o parto na água, antes de entrar na piscina deve tomar um banho para a sua higiene pessoal.

O companheiro pode também entrar na piscina, apoiando-a e ajudando-a no que ela precisar, e tomando igualmente um duche.

A água facilita muito o trabalho da mulher nos partos da água. O corpo da mulher está muito mais relaxado e, os típicos problemas das contrações e das dores tendem a estar diminuidos. Todo o trabalho de parto mais doloroso para a mulher, acaba por ser bem mais leve neste tipo de parto, devido às características inerentes à água e que permitem uma maior mobilidade.

Daí que a duração do parto seja, habitualmente, menor. Sendo o período de dilatação mais curto que o habitual, é normal que o parto em si leve muito menos tempo que aqueles realizados nas salas dos hospitais.

Uma das grandes vantagens dos partos na água é que, normalmente, são realizados em piscinas grandes, o que permite à mãe uma maior liberdade para realizar os movimentos que necessita, como já anteriormente referimos. Além disso, o pai ao estar conjuntamente com a mãe dá-lhe apoio físico e psicológico a todo o momento. Ao ter o marido junto de si, logicamente que a sua segurança será muito maior.

Outro aspecto a não esquecer é a diferença de temperaturas do corpo da mãe para a da sala de partos. O bebé quando nasce está habituado a uma determinada temperatura no corpo da mãe e, ao despertar para o mundo na sala de partos, há uma grande diferença de temperatura o que proporciona um choque tremendo. Logo, a criança está habituada aos 37,5 graus do útero da mãe e passa para os 20 da sala de operações.

Nos partos realizados numa piscina, semelhante situação não acontece. A água está numa temperatura equivalente aos 37 graus e o corpo da mãe está próximo dos 37,5. A diferença de temperatura é mínima, não causando assim qualquer risco de excesso de consumo de glucose, situação esta que se regista com uma grande diferença de temperatura.

Certamente, esta hipótese deve ter-lhe agradado bastante. Para fazer o parto na água, o sítio mais perto que tem para esse efeito é em Espanha, na Maternidade Acuario, em Beniarbeig (Alicante). Este é um método natural, mas em Portugal a sua ocorrência ainda não consta do conhecimento das entidades ligadas ao sector da gravidez.

Quando se aproximar da hora do parto, uns dias antes, parta para Alicante numas semi-férias e depois poderá usufruir dos serviços espanhóis para dar à luz o seu bebé, numa piscina, e sem sentir as dores dos partos tradicionais.

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