Ser mãe depois dos 40 anos: conheça os riscos e os cuidados
Ser mãe depois dos 40 anos: conheça os riscos e os cuidados

A sociedade passa hoje por transformações marcantes no que diz respeito às atitudes dos homens e das mulheres. Hoje em dia é muito comum os dois trabalharem e assumirem responsabilidades iguais. Cada vez mais as mulheres preocupam-se com a realização profissional e consequentemente adiam tanto o casamento quanto o desejo de ser mãe para depois dos 40 anos.

Outra mudança importante é o facto de a mulher não se ver mais obrigada a permanecer casada quando chega à conclusão de que o relacionamento se esgotou.

Um novo casamento pode acontecer, e logo o desejo de um filho com o novo parceiro. Tanto que, nas clínicas de infertilidade, um dos principais motivos para se tentar recanalizar uma trompa ligada anteriormente é um novo casamento ou relacionamento.

Ser mãe depois dos 40 anos

Como a fertilidade geral da mulher diminui a partir dos 35 anos, é comum ocorrerem dificuldades em engravidar, principalmente quando querem ser mãe depois dos 40 anos.

Um grande avanço na medicina foi a Fertilização In-Vitro. Hoje é possível que mulheres na fase pré-menopausa ou menopausa recente consigam ter filhos através dos programas de doação de óvulos.

As mulheres que querem ser mães com 37 anos ou mais apresentam uma probabilidade maior de ter filhos com alterações genéticas, principalmente síndrome de Down.

Gravidez de risco

Esse risco acentua-se muito após os 42 anos. Todas as grávidas com mais de 37 anos devem ser orientadas sobre a possibilidade de se realizar uma biocentese  para saber se existe alguma alteração cromossómica com o seu bebé.

Apesar da gravidez após os 40 anos ainda ser considerada de risco, o grande desenvolvimento da medicina nos últimos anos tem criado condições para que essas gestações sejam bem acompanhadas.

Geralmente equipas compostas por obstetras, clínicos gerais e pediatras atuam em harmonia para dar mais segurança ao casal. O mais importante é conversar com o seu médico para estabelecer desde o início um acompanhamento adequado às suas condições.

Cada mulher tem o seu histórico. O desenvolvimento da gravidez após os 40 anos será diferente de caso para caso. Por exemplo: o desenrolar da gravidez será diferente se você já teve um filho ou se é a sua primeira gravidez.

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