Fertilização artificial, um aliado nos problemas de infertilidade
Fertilização artificial, um aliado nos problemas de infertilidade

Os problemas de infertilidade estão a aumentar no nosso país. Segundo as estatísticas, 15% dos casais portugueses têm problemas de infertilidade e cada vez aumenta o número dos que procuram ajuda na fertilização artificial nas consultas de Medicina de Reprodução.

Mundialmente pode afirmar-se que um em cada seis casais é infértil, ou seja, quando não consegue gerar um filho após um ou dois anos de relações sexuais com esse fim.

Os progressos da medicina, permitem que o tratamento adequado resulte em gravidez para 60 por cento dos casais, através de diversas técnicas.

Fertilização artificial

É na Maternidade Alfredo da Costa, el Lisboa e em algumas clinicas privadas, que os casais com problemas de infertilidade podem recorrer aos ciclos de fertilização. Por ano são efetuadas cerca de 250 destas operações, que resultam numa taxa de êxito de 20 por cento, o que significa mais de 45 bebés.

Origem dos problemas de infertilidade

Fundamental é investigar as causas que se baseiam em três elementos fundamentais:

  • qualidade dos espermatozóides
  • presença e qualidade dos óvulos
  • tracto genital feminino permeável para que os gâmetas se reúnam

A Procriação Medicamente Assistida (PMA) é utilizada no caso das terapêuticas médicas e cirúrgicas não tenham capacidade para resolver a infertilidade conjugal.

Fertilização in vitro

As técnicas mais utilizadas são a fertilização in vitro, reconhecida mundialmente e responsáveis pela maioria dos 16 mil bebés provetas que nascem todos os anos.

Como técnica alternativa, surge a inseminação artificial, com indicações mais restritas e uma taxa de sucesso inferior à fertilização in vitro, que consiste na inseminação de espermatozóides preparados em laboratório, na vagina, no útero ou nas trompas da mulher, que ao mesmo tempo é submetida a estimulação ovárica.

Microinjeção intracitoplasmática de espermatozóide

Menos utilizada é a microinjeção intracitoplasmática de espermatozóide, que consiste na introdução de um único espermatozóide em cada um dos óvulos, e que veio a solucionar um número significativo de problemas com causas masculinas.

No entanto, antes de se optar por estas técnicas, utilizam-se compostos específicos para aumentar a quantidade de óvulos que se desenvolvem a cada ciclo menstrual.

Com todos estes avanços tecnológicos, os casais inférteis têm mais razões para acolher a esperança de ter um filho.

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