Como deve ser a alimentação da grávida
Como deve ser a alimentação da grávida

Uma grávida tem de ter o cuidado de comer corretamente, baseando-se numa boa dieta com todos os nutrientes indispensáveis, que permitem uma saudável gravidez.

Não importa comer muito para se alimentar a si e ao bebé, mas sim digerir alimentos de qualidade, de forma a equilibrar a sua saúde e o processo de gravidez. Varie ao máximo nos alimentos todos os dias, mas se essa variedade diária não se concretizar, tente promover uma dieta nos moldes indicados para grávidas.

A alimentação da grávida

Os hidratos de carbono

É nos alimentos de hidrato de carbono, que as suas refeições se devem basear. Fornecem fibras, nutrientes adicionais, proteínas, vitaminas e calorias, sem ser em excesso. O seu custo é relativamente pouco dispendioso, portanto não se assuste.

No leque deste tipo de alimentos encontramos, o pão, o arroz, milho, trigo, aveia, massas, cereais, vegetais, batatas e batata doce. Devem ser digeridos, cerca de quatro vezes ao dia, especialmente alimentos com fibras, como o pão integral ou as batatas assadas com casca.

Os lacticínios

Os lacticínios, leite, iogurte, queijo e queijo fresco, são igualmente outro grupo importante, a que não se pode ficar alheio. Devem ser tomados o mesmo número de vezes que os anteriores, sendo ricos em cálcio, proteínas, vitamina A, zinco, iodo e magnésio.

As proteínas

A carne, o peixe, os ovos, legumes e as nozes, ricos em proteínas, vitamina A, B, fibra, ferro e zinco, são mais uma das opções que não devem ignorar, enquanto estiver grávida. As frutas e os legumes, de preferência naturais ou congelados, constituem-se como sendo essenciais para um bom desenvolvimento da sua gravidez.

As vitaminas e os sais minerais

São compostos de vitamina A e C, potássio, ferro, fibra e ácido fólico, e devem ser tomados mais de quatro vezes ao dia. Uma peça de fruta ou um legume crú, proporcionam um excelente alimento.

Nos últimos três meses, uma grávida precisa de 200 calorias, por dia. As mães que amamentam os bebés no peito, precisam de 480 calorias por dia. Isto se os alimentarem apenas durante os três primeiros meses, pois se os alimentar, durante mais de seis meses, o número de calorias aumenta para 550.

Para chegar ao valor de 200 calorias por dia, aquilo que é necessário nos últimos três meses de gravidez, coma uma peça de fruta, um iogurte ou uma pizza, e não uma bolacha ou um bolo. Estes últimos alimentos são ricos em gorduras, mas muito pobres ao nível dos nutrientes. Digira amidos, a principal fonte de calorias, sendo também estes ricos em nutrientes e em fibras.

É nos cereais, nas frutas e nos legumes, que encontramos as fibras, evitando a prisão de ventre e as hemorroidas. Não precisa acrescentar mais fibra, se a sua dieta se baseia nestes alimentos.

As gorduras é outra forma de acrescentar calorias. Escolha uma gordura vegetal, para os seus cozinhados, como o óleo de girassol, o azeite, o milho ou soja. Não abuse da manteiga, e escolha sempre leite magro ou iogurte, com ou sem sabores. Evite em demasia hamburgueres, empadas e salsichas e, retire a pele ao frango e ao perú, sempre que os fôr digerir.

As grávidas precisam de cerca de 42 gramas de proteínas por dia, e no período de amamentação, necessitam de mais 11 gramas diárias. Se beber leite, comer carne, ovos, peixe ou feijão em doses razoáveis, facilmente atingirá estas quantidades de gramas por dia.

A saúde precisa também de sais minerais e de vitaminas, mas se a sua dieta está equilibrada, é porque está a tomá-los devidamente. Algumas vitaminas em excesso podem ser tóxicas, logo aconselha-se às grávidas a não comerem muito fígado, nem produtos baseados no mesmo.

Para o desenvolvimento do bebé é muito importante o àcido fólico, em especial nas primeiras doze semanas. Alimentos como, a couve, o feijão verde, o pão, a laranja, a beterraba, banana, o tomate, a cenoura ,o peixe, os bróculos, são uma boa alternativa para tomar esta vitamina B.

A absorção do cálcio contido nos alimentos, é maior durante a gravidez, por isso a mãe já deve estar suficientemente nutrida de cálcio, a não ser que tenha um idade inferior a 18 anos. Ainda assim, o cálcio abunda em alimentos específicos: o leite, os legumes, o peixe, especialmente o salmão e as sardinhas, os ovos e as amêndoas.

A fadiga, a anemia, fraqueza, a dificuldade em respirar e a palidez, são muitas das vezes provocadas pela falta de ferro. A carne vermelha, o pão, as sardinhas, as nozes e especiarias, como o caril, proporcionam boas porções de cálcio. Se o seu nível de ferro, fôr muito reduzido o médico pode ter que lhe receitar, comprimidos para esse efeito. O desenvolvimento dos ossos, cérebro, e sistema nervoso do bebé é proporcionado pelo zinco. Encontra-o facilmente em, carne vermelha, nas conservas de peixe, na levedura, nos cereais integrais, ovos, nozes ou queijo curado.

Aprenda a domesticar os seus hábitos alimentares, fazendo três refeições por dia. As grávidas costumam ter apetites e desejos. Pode satisfazê-los desde que não exclua uma boa alimentação. O mais comum é ter uma enorme vontade de comer, por exemplo, pickles. Repudiar determinadas bebidas ou alimentos é perfeitamente comum.

A dieta deve conter todos os nutrientes, que aqui se tem vindo a referir, mas há quem prefira uma dieta vegetariana. Nesse caso deve consultar o seu médico, pois quer queiramos ou não, uma dieta sem leite ou ovos, será certamente algo de deficiente em cálcio, ferro, entre outras componentes indispensáveis para o bom desenvolvimento da criança.

A preparação e a higiene dos alimentos terá que ser muito bem cuidada, evitando bactérias ou toxinas. Cuidado com os queijos frescos e com todos os tipos de patés, com os ovos crús ou com saladas prontas a comer. Os alimentos já cozinhados e congelados, devem ser muito bem aquecidos, a uma elevada temperatura.

Retenha com atenção e precaução, as bases de uma boa e saudável dieta, para garantir uma boa gravidez, sem qualquer risco ou problemas futuros. Não se esqueça que a sua saúde, precisa de uma boa alimentação.

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