O Sarampo
O Sarampo

O sarampo é uma doença infeciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa e muito comum na infância.

Sintomas do Sarampo

Os sintomas apresentados pelos doentes são:

  • febre por vezes chega mesmo a 40ºC
  • tosse persistente
  • olhos inflamados
  • corrimento do nariz

Após estes sintomas iniciais, geralmente dois a três dias depois do início dos sintomas formam-se no interior da boca pequenos pontos brancos, denominados sinais de Koplik.

Após três a cinco dias aproximadamente, ocorre o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que alastram em direção aos pés.

Os sintomas manifestam-se entre dez a doze dias depois do contágio e duram entre sete a dez dias.

Além disso, em 30% dos casos pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e morte.

Posteriormente, o vírus pode atingir as vias respiratórias, causar diarreia e até infeções no encéfalo. Acredita-se que estas complicações sejam desencadeadas pelo próprio vírus do sarampo que, na maior parte das vezes, atinge mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as mulheres grávidas e as pessoas portadoras de imunodeficiências.

A transmissão do virus

A transmissão ocorre geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença. Além de secreções respiratórias ou da boca, também é possível ser contaminado através da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e hospitais.

A doença é transmitida na fase em que a pessoa apresenta febre alta, mal estar, olhos inflamados, tosse e falta de apetite e dura até quatro dias após o aparecimento das manchas vermelhas. As pessoas geralmente só contraem a doença uma única vez na vida.

A prevenção passa pela vacinação

A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral e a única forma de prevenção é a vacinação. Apenas os lactentes cujas mães já tiveram sarampo ou foram vacinadas possuem, temporariamente, anticorpos transmitidos pela placenta, que conferem imunidade geralmente ao longo do primeiro ano de vida. As estratégias de vacinação, vigilância e medidas de sensibilização da população em Portugal têm conseguido manter a população livre desta doença.

No entanto a afluência de população vinda de outros países onde a doença ainda não foi erradica, pode trazer surtos desta doença pontualmente.

Previna os seus filhos e mantenha o Plano de Vacinação sempre em dia.

 

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