Os seus filhos necessitam de amigos para brincar, rirem, conversarem e distrairem-se. Nessas alturas de brincadeiras, é vê-los alegres, aos pulos, cheios de felicidade e a resplandecerem de sorrisos.

A convivência dos seus filhos com os amigos, permite-lhes aprender a viver em grupo, a compartilhar experiências e a respeitar o próximo. Os amigos para as crianças são importantes em todas as alturas, ainda que essa dependência assuma diferentes características e conteúdos, consoante a idade dos mesmos.

Desde muito cedo, que as crianças têm amigos. Começam a conviver em grupo, e disfrutam entre si brincadeiras e sorrisos. Porém, nem todas as crianças têm a mesma facilidade para fazer amigos entre si. Isto porque, há aquelas crianças mais timidas e reservadas, e outras mais extrovertidas e expansivas. O que importa primeiramente, é que sejam amigas de si próprias para só depois, poderem encontrar verdadeiros amigos e que estes lhe possam depositar a devida confiança.

Mesmo aos 2 anos, as crianças precisam de amigos. Claro que, nessa altura ainda não se pode falar de confiança ou de trocas de confidências, porque aquilo que as crianças querem verdadeiramente é brincar e nada mais. É normal, que assista a alguma discussão entre eles ou a alguma birra, mas não se preocupe pois nesta idade as desavenças são normais entre as crianças.

Existem conceitos e valores que ainda não estão apreendidos, por isso é usual as crianças não perceberem o significado de generosidade, de egoismo, diplomacia ou paciência. Assim, terá que ensiná-lo a partilhar os seus brinquedos com as outras crianças, para que não se venha a tornar uma pessoa egocêntrica e excessivamente egoista.

Todavia, existem crianças que brincam sozinhas e ordeiramente, sem perturbarem ninguém. Isto nada tem de errado se ocorrer esporadicamente, mas se a situação for habitual deve incentivá-la a fazer amigos e a levá-los lá a casa. Porém, não deve forçá-la a nada, deixando-a tomar o caminho que ela aprecia.

Se notar que a solidão se vai fazendo sentir em demasia fale com ela calmamente, mas nunca a envergonhe ou a mande à força para um grupo de crianças, que ela não conhece de parte alguma. Certamente, vai chegar a altura em que o grupo de amigos parece ser mais importante que a própria familia. Esta será a altura em que o telefone toca a toda a hora à procura do seu filho, e em que o quarto dele parece um templo sagrado, onde ninguém tem permissão para entrar.

Esta insistência em procurá-lo, só revela que é um bom companheiro e amigo dos seus semelhantes, portanto não tem com o que se preocupar. Alarme será se notar que ninguém o procura e que passa os dias em casa, cabisbaixo e sem vontade de estar com outras crianças.

Quando chegar a fase da adolescência poderá sentir que esta é a altura, na qual mais distante se sente do seu filho. Aproxime-se dele meigamente e nunca ouse desrespeitar os seus amigos. Mostre-lhe os seus pontos de vista, mas jamais lhe faça proibições, porque isso será meio caminho andado para ele as voltar a realizar. O segredo reside na maneira como se fala com eles e na proximidade, que se consegue criar entre ambos.

Lembre-se que os amigos dos seus filhos, tenham eles a idade que tiverem, podem ser também os seus amigos e uma preciosa ajuda para definir a conduta correcta, que deve protagonizar a sua existência. Agora, deixemo-nos de propostas teóricas e parta de imediato, para a prática…

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